O povo paulistano trabalha de domingo a domingo,
Ele não tem tempo para se vestir de verde amarelo, e nem dinheiro para pagar passagem a toa.
Há 4 séculos, trabalhavam para os senhores de café, os donos das Mansões da Paulista.
Veio a Avenida Rebouças, a Igreja da Sé.
O largo da batata, casarões se agrupavam ao redor da que hoje chamamos de Avenida Paulista.
O museu do Imigrante está lá, o Mercado Municiapal, a Praca do Gasometro, a antiga Prefeitura,
O Centro de São Paulo - capital é muito maior que a Paulista.
A Avenida Paulista SERVIU DE MORADA POR SÉCULOS A ELITE PAULISTANA, Saiu os baroes do café, entraram os donos de industrias,
Industrias que avançam, por toda a grande São Paulo
Proliferaram-se nas periferias, onde sempre houve e vai haver mão de obra barata
O Trem com destino a estação Júlio Prestes, levava e leva ,os trabalhadores que ganham pouco mais que um salario mínimo.
Os milionários? lucram, lucram e lucram
Seus prédios deslumbrantes, estão nas imediações da Paulista
É lá que o Brasil pulsa financeiramente.
Temos um maiores centros financeiro do mundo.
são os donos desde grande “cassino”, uma casa de jogos financeiros chamado de Economia.
Ao Mercado bananas - Ao povo as cascas de bananas!
E quem joga rindo as cascas de bananas e distribui mentiras?
Se disse a midia, acertou, se não esqueceu os 3 poderes, melhor ainda
Quem disse a essa imprensa maledeta, que um milhão, tem o direito de representar 250 milhões de brasileiros?
O POVO PAULISTA DE BARRIGA VAZIA, NÃO ESTAVA NA PAULISTA ONTEM, TENHO A MAIS ABSOLUTA CERTEZA.
Nós os palhaços pagamos o Show asquerosos de ontem na Paulista.
Todos naquele comício são inúteis .
Pensam só com o perdão da palavra - “no próprio rabo”
Uma musica?
Com a licença poetica de meu querido Zé Ramalho
Cidadão
Zé Ramalho
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar - Lecionei lá
Foi um tempo de aflição
Era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar - e mais um bom tanto a pé
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz, desconfiado,
Tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Sim vó-fessora é vista na rua com desconfiança também
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber - e bebo!
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento - trabalhei 3 turnos por dia
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai, vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Basílica Nossa Senhora de Fatima - Cotia - São Paulo 06/03/25
Ontem estive nesta igreja, lá eu posso entrar, lá todos podem entrar!
Na paulista eu não posso entrar, não faço parte do time verde-amarelo, nem em atos e nem em pensamentos.
TERMINO
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Uma frase:
“O povo paulistano, trabalha de domingo a domingo, não havia povo trabalhador na paulista ontem, havia um milhão ou menos de amalucados, servindo aos caprichos de pouco mais que uma dezena de maledetos.”
Aceito Recebo e Agradeço